quinta-feira, 25 de março de 2010

Flamengo 3 x 1 Tigres

O Flamengo começou o jogo com o time tido por ideal pela torcida e por grande parte da crítica, o que pareceu não surtir efeito. Viu-se um time num ritmo lento e chato, algo rotineiro dada a mediocridade dos times pequenos do nosso estado, que acaba tornando o Carioca, salvo os clássicos, um campeonato irritante.
Se aproveitando da falta de inspiração do Flamengo, e, diga-se de passagem, de uma falha de toda a defesa, o Tigres abriu o placar com o centroavante grandalhão e atabalhoado Gilcemar. O gol do time de Xerém não chegou a mudar totalmente o panorama do jogo, mas fez o Flamengo ser mais incisivo e empatar rapidamente a partida com o Imperador Adriano cabeceando livre de marcação após a ótima jogada seguida de um cruzamento perfeito do Léo Moura. E a primeira etapa se encerra com o placar empatado.
Começou o segundo tempo e o Flamengo veio com Vinícius Pacheco no lugar do gringo Petkovic, sendo desmontado o tão sonhado ''time ideal''. Logo início da etapa o Flamengo se colocou em vantagem no placar após uma bela troca de passes desde a saída de bola com o goleiro Bruno e terminando com uma bela finalização do Vagner Love, que deu um drible de corpo sensacional deixando dois zagueiros desnorteados. E o Império do Amor voltou a marcar numa partida, algo que já estava escasso havia algum tempo.
Porém, a fatura ainda não estava liquidada, após uma saída de bola que tinha tudo pra ser um chutão rente a grama, o Vinícius conseguiu dominar e passou fácil pelo zagueiro na velocidade e saiu na cara do gol, mas o Adriano passava do lado. O promissor menino, num gesto de humildade e submissão, só rolou para o já consagrado Imperador empurrar para o fundo do gol vazio e marcar seu décimo, e mais fácil gol no Carioca. O jogo estava decidido.
Ponto positivo do jogo foi a volta do chileno Maldonado após longo período de recuperação, atuando os 90 minutos. Vale destacar também a volta do poder decisivo do Império do Amor, mesmo contra um fraco adversário vale pra recuperar a confiança. O lance mais expressivo do jogo entediante foi o terceiro gol rubro negro que mostrou como o grupo está fechado com o Imperador.
Destaque negativo a fraca atuação de um abatido Petkovic, que precisa de uma seqüência e de um apoio diferente do vindo das arquibancadas, o sérvio precisa de uma atenção especial pra voltar a ser o jogador decisivo que todos nós sabemos que ele é.
Abraços, Luciano Vidal

segunda-feira, 22 de março de 2010

Botafogo 2 x 2 Flamengo

O placar não poderia ser mais comum, porém o jogo em si foi muito diferente da seqüência de confrontos emocionantes que as duas equipes já proporcionaram num passsado não tão distante. O público também deixou a desejar, menos de dez mil espectadores compareceram ao engenhão para assistir ao que foi apenas um bom jogo, daqueles não apresentam nada de espetacular.
O Botafogo jogou desfalcado, todavia não sentiu a falta de sua referência no ataque, o uruguaio ''El Loco'' Abreu. Sendo assim, o destaque do time alvinegro foi outro atacante sul americano, o argentino Herrera, que fez a diferença para o time de General Severiano marcando os dois gols.
No Flamengo, destaque para o Imperador Adriano, que independente dos seus problemas fora das quatro linhas, mostrou mais uma vez o seu poder de decisão, mesmo sem fazer uma excelente partida. E além de tudo mostrou que tem estrela ao marcar de cabeça no último lance do jogo.
Outro ponto positivo para o time da Gávea, foi a volta do gringo Petkovic ao time titular, ainda sem mostrar todo o seu potencial, é nítido que o gringo será muito útil nessa caminhada ao inétido tetra campeonato carioca e no projeto do Mengão rumo ao topo do mundo.
No mais, o esforço de sempre do voluntarioso Vagner Love, e a evolução notória a cada jogo do jovem Fabrício, que infelizmente já tem grande parte de seus direitos econômicos vinculados a Traffic.
Como algo negativo a se falar, o Andrade ainda se mostra meio perdidão nesse promissor ano de 2010. Ele bem sabe que no Flamengo, é preciso ousar para vencer. E, precisando de virar o placar, na segunda etapa, o treinador rubro negro tira o o Pet e coloca o Vinícius, deixando o time com os mesmos 3 volantes do início da partida, até a entrada do Ramon, nos minutos finais. Um time, com a qualidade que o Flamengo tem em seu elenco, precisa se impor.
Outro causo complicado de assimilar é a situação do chileno Maldonado. O jogador superou todas as espectativas na sua recuperação, está pronto há duas semanas e apenas figurou no banco de reserva nas últimas partidas. Será que o Andrade tá satisfeito com o Toró?
É bom o Tromba abrir os olhos antes que a casa caia. Os resultados são relativamente favoráveis, mas o time não empolga...
A situação é confortável na Taça Rio, e a classificação não parece correr riscos... Talvez o jogo de quarta seja uma oportunidade de se ver alguns reservas, e usar essa semana para dar maior atenção aos treinos com a equipe principal.
Abraços,
Luciano Vidal

sexta-feira, 19 de março de 2010

Olympique de Marselha 1 x 2 Benfica

O Benfica venceu e se classificou para as quartas de final da Uefa Europa League. A Classificação foi um mérito pelo ímpeto ofensivo dos Encarnados, um time que mesmo dentro de suas limitações táticas e técnicas buscou incensantemente o gol durante os dois jogos. Para os amantes da ofensividade, dá gosto de ver o time luso jogar, pelo simples fato de buscar o gol durante toda a partida, algo raro no cada vez mais pragmático futebol mundial.
Entretanto, o jogo não foi nem um pouco fácil. O Olypimque abriu o placar no início da segunda etapa e esse gol parecia penalizar a audácia dos portugueses. Logo o jogo se empatou com um gol do lateral direito Maxi Pereira, que já havia marcado no jogo em Lisboa, no Estádio da Luz.
Quando tudo parecia caminhar para a dramática prorrogação, eis que o brasileiro Alan Kardec entra nos minutos finais e marca o gol salvador do lusitanos após rebote da defesa numa falta cobrada pelo ótimo Pablo Aimar.
Ben Arfa, do Olympique, foi o destaque negativo do jogo. O jogador, que havia sido decisivo empatando o jogo nos minutos finais em Portugal, e é considerado pelo técnico da seleção francesa, Raymond Domenech, o melhor jogador em atividade na França, foi expulso com menos de um minuto em campo, após ter entrado nos acréscimos, por ter agredido o brasileiro Alan Kardec.
Agora, com a seqüência da competição veremos quão longe o Benfica vai e até quando consegue mostrar essa audácia que atrai qualquer um que aprecia o futebol objetivo e ofensivo.
Abraços,
Luciano Vidal

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Mística da Libertadores

A principal competição de clubes das Américas tem um grande peso histórico pela história de verdadeira libertação do povo americano, processo este liderado pelo grande Simón Bolívar.
Sendo assim, a Libertadores é na sua essência uma competição de guerra, que tem uma mística impressionante.
Não basta ser o time mais técnico para ganhar, tem que ser o time mais valente, o mais aguerrido. Por essas características, não existe jogo fácil. Principalmente para os menininhos brilhantes do futebol brasileiro que jogam achando que matam a partida a qualquer momento.
Viagens longas, gramados ruins e de dimensões reduzidas são dificultadores e mostram que é necessário muito mais que um bom time para ter êxito nessa disputa que é uma obsessão de todo clube brasileiro.
Toda essa mística desse magnífico torneio continental parece intimidar os brasileiros, mais claramente fora do território nacional. Os times brasileiros ainda tremem e respeitam demasiadamente rivais que jogam apenas inflamados pela mística da competição, e só.
Para vencer a Libertadores é preciso ousar e conseguir administrar a partida conforme a dificuldade que o adversário pode, ou não oferecer.
Abraços,
Luciano Vidal

Meu primeiro post!

Senti-me inclinado a idéia de abrir esse blog para expor minhas opiniões sobre o esporte mais encantador do mundo: o futebol.
Nada mais justo que inaugurar esse espaço falando da minha grande paixão futebolística, o Flamengo, que perdeu nesta quarta-feira para La U, por 2x1 em Santiago, no Chile.
Foi um jogo típico de Libertadores, um adversário mais fraco tecnicamente, porém inflamado por uma torcida apaixonada e incansável.
O Flamengo errou muitos passes, não conseguiu por a bola no chão, deu muitos espaços e o Império do Amor não decidiu em seus lampejos. Méritos para La U, que soube se aproveitar das falhas do Mengão e ganhou o jogo, falha especial do goleirão Bruno, herói no fim de semana, mas que não pode tomar um gol como aquele do Seymour... Entretanto o arqueiro rubro negro ainda tem muito crédito com a Nação.
Como uma última observação, o Petkovic não pode ser reserva para o promissor Vinícius Pacheco, que tem se escondido muito. Libertadores é competição para gente grande, que bate no peito e chama a responsa, que organiza o time... E isso o Sérvio faz como poucos.
Enfim, é isso!
Abraços,
Luciano Vidal