domingo, 11 de abril de 2010

Um empate amargo...

Nesta quinta feira a tarde, pouco mais de 15 mil pessoas presenciaram o jogo entre Flamengo e Universidad do Chile. O jogo aconteceu em meio ao caos instaurado no Rio de Janeiro graças as chuvas torrenciais que assolaram a cidade, e o Flamengo não conseguiu dar a vitória como talvez a única alegria durante a semana para muitos.
O placar de 2 x 2 não foi reflexo de um bom jogo, ao contrário do que se possa imaginar. Embora o jogo apresentasse um ritmo morno no primeiro tempo, sem uma pressão do mandante. O castigo veio em um dos últimos lances da primeira etapa e, diga-se de passagem, um dos primeiros ataques dos chilenos. Bola cruzada na área, Montillo escora de cabeça entre dois marcadores, 1x0 La U e mais uma falha na conta da zaga Rubro Negra. Fim do primeiro tempo.
Para a etapa complementar, Bruno Mezenga no lugar do inoperante Kleberson, entrou para fazer companhia ao isolado Vagner Love. O time melhorou e buscava o gol mesmo que de forma desorganizada numa pressão aos chilenos. Ainda assim o time precisava de um cérebro. Andrade resolve dar mais uma oportunidade ao Petkovic. O gringo entrou na vaga do apagado Vinícius Pacheco. O Flamengo continuou na pressão até sair o gol de empate, Michael marcou e foi um prêmio pela boa atuação. Após o bate rebate ele empurrou a redonda pro fundo das redes.
Na base da insistência o time da Gávea conseguiu a virada após outra confusão na área chilena. Léo Moura acertou um petardo a galera Rubro Negra foi ao delírio. Após a virada a fatura parecia liquidada e o Mengão recuou demasiadamente até sofrer o empate no último lance do jogo após nova falha do sistema defensivo vermelho e preto. Fim de papo e um empate em casa, faltam dois jogos e o Flamengo conseguiu se complicar quando o jogo e a classificação pareciam decididos.
Nessa Libertadores o Andrade mostra uma clara falta de maturidade. A teimosia dele em deixar os gringos Petkovic e Maldonado, destaques do Hexa fora do time está irritando. Está na hora do treinador radicalizar e o Flamengo ter, enfim um time coeso. As decisões desencontradas como a volta do jovem zagueirão Fabrício ao banco, mesmo após uma boa seqüência de jogos podem desgastar o Tromba. Está na hora do nosso comandante parar de inventar e fazer o básico que o consagrou na conquista do Hexa.
Abraços,
Luciano Vidal

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